EB 2,3 Infante D. Fernando - Biblioteca

08/11/2021

Charlot - A arte de comunicar sem palavras


A biblioteca assinalou o Dia Mundial do Cinema com a exibição de filmes curtos de Charlot.



Charlie Chaplin começa a ser Charlot aos 25 anos. A imagem do pequeno homem de bigodinho estranho, chapéu de coco e bengala, é um ícone do século XX. Ainda hoje nos faz rir sem dizer uma única palavra. Afinal, ele é o génio do cinema mudo.

Desastrado e cómico, arrancava gargalhadas a multidões. Era o vagabundo, o marginal resistente, que ajustava contas com os poderosos, troçava dos ditadores, transgredia ao mesmo tempo que era um sentimentalão de lágrima no canto do olho, pronto a apaixonar-se e a sofrer por amor. Como na vida real.

 Charlot fazia comédia social e, ria-se de si próprio, com ternura. Bigodinho estranho, chapéu ridículo e bengala, que tantas vezes usava como arma, faziam parte da personagem criada por Charlie Chaplin “Nunca pensei no vagabundo em termos de apelo. Ele era eu mesmo, um espírito cómico, algo que estava dentro de mim e que tinha de expressar. Sentia-me tão livre.”

(Ensina rtp)



A sétima arte é considerada por muitos a arte mais mágica, pelo seu poder sobre as emoções humanas. 
O cinema inspira milhões de pessoas.