Os alunos da turma do 5ºA celebraram este dia com a plantação de um loureiro no amplo jardim da escola.
A proposta partiu do aluno André Pedro e teve a aceitação e entusiasmo imediato dos colegas.
O grupo, orgulhoso da proeza, contou com o apoio incondicional dos professores Domingos e Nehuen Crespi, diretor de turma.
O Dia da Floresta Autóctone foi criado para divulgar a importância
económica e ambiental da conservação das florestas naturais e a urgência de as
proteger da destruição.
Esta data está melhor adaptada para a sementeira ou
plantação de árvores mediante as condições climatéricas dos países
mediterrânicos como Portugal. É a alternativa ao Dia Mundial da Floresta (21 de
março), criado inicialmente para os países do Norte da Europa.
O QUE É UMA FLORESTA AUTÓCTONE?
É uma floresta de árvores originárias do próprio território. Neste caso, a
floresta autóctone portuguesa, é toda a floresta formada por árvores
originárias do nosso país, como é o caso dos carvalhos, dos medronheiros, dos
castanheiros, dos loureiros, das azinheiras, dos azereiros, dos sobreiros, etc.
PORQUE DEVEMOS DAR IMPORTÃNCIA ÀS FLORESTAS AUTOCTONES?
As florestas autóctones estão mais adaptadas às condições do solo e do
clima do território, por isso são mais resistentes a pragas, doenças, longos
períodos de seca ou de chuva intensa, em comparação com espécies introduzidas;
Ajudam a manter a fertilidade do espaço rural, o equilíbrio biológico das
paisagens e a diversidade dos recursos genéticos;
As florestas autóctones fazem parte do nosso ecossistema. São importantes
lugares de refúgio e reprodução para um grande número de espécies animais
autóctones, muitas delas também em vias de extinção;
As florestas autóctones exercem um importante papel na regulação e melhoria
do clima, bem como no sequestro de carbono da atmosfera contribuindo para a
redução do efeito estufa.
Regulam o ciclo hidrológico e a qualidade da água, formam solo e servem
ainda de matéria-prima a produtos fundamentais na vida quotidiana;
As florestas autóctones, embora de crescimento mais lento, quando bem
desenvolvidas, são normalmente mais resistentes e resilientes aos incêndios
florestais;
Este aspecto, aliado ao fato destas espécies possuírem períodos de
exploração mais longos, permitem o cumprimento dos objectivos de retenção de
carbono previstos no protocolo de Quioto.
(florestacomum.org)