O Mundo em que Vivi (1949), o seu primeiro romance, é um livro interessante sobre as memórias infantis e juvenis da própria autora, o desejo da boneca mais linda do mundo, as pessoas da aldeia, a descoberta quotidiana de sentimentos e emoções, mas também o retrato de um país marcado pela primeira guerra mundial e por o movimento nazi emergente que veio alterar profundamente a vida dos judeus alemães, e desta forma também a da própria autora.
A sua obra narrativa e poética, publicada essencialmente na década de 50, centra-se na retrospectiva autobiográfica, evocando a infância e a adolescência, enquanto vivência ensombrada pela ruptura da inocência e da unidade efectuada pela experiência do horror nazi e pela perda da pátria de origem.
A simplicidade com que exprime angústias passadas e presentes, com especial menção para o sentimento de se reconhecer estrangeira e estranha, quer no espaço natal quer na pátria adoptiva, estabelece uma continuidade com a escrita para crianças, domínio a que dedicou. Uma obra extensa, distinguida, em 1984, com o Prémio Gulbenkian de Literatura Infantil.
A sua obra narrativa e poética, publicada essencialmente na década de 50, centra-se na retrospectiva autobiográfica, evocando a infância e a adolescência, enquanto vivência ensombrada pela ruptura da inocência e da unidade efectuada pela experiência do horror nazi e pela perda da pátria de origem.
A simplicidade com que exprime angústias passadas e presentes, com especial menção para o sentimento de se reconhecer estrangeira e estranha, quer no espaço natal quer na pátria adoptiva, estabelece uma continuidade com a escrita para crianças, domínio a que dedicou. Uma obra extensa, distinguida, em 1984, com o Prémio Gulbenkian de Literatura Infantil.