O Dia Mundial da Alimentação celebrou-se a 16 de outubro. A biblioteca assinalou este dia com informação importante sobre o tema em destaque: “Água é vida, água é alimento. Não deixar ninguém para trás” é uma oportunidade para (re)pensarmos a forma como gerimos um recurso finito, em degradação e sobre-explorado por setores como a agricultura e a indústria.
À escala individual, também há um caminho a empreender na forma como fazemos as nossas escolhas alimentares. O que levamos à mesa pode influenciar positivamente uma gestão mais sustentável da preciosa água.
Sobre a água, é inquestionável o seu carácter essencial à vida na Terra. Foi na água que a vida eclodiu sob a forma de organismos unicelulares há mais de três mil milhões de anos e dela dependem todas as formas de vida na Terra.
“Nós somos água” como é referido frequentemente e com
razão: esta representa 50% a 70% do nosso corpo e assume protagonismo a uma
escala planetária. A água cobre cerca de 71% da superfície da Terra. Também ela
moldou as culturas no nosso planeta. “Desde que as primeiras comunidades
começaram a lutar com a água que escorria dos glaciares que derretiam, a água
tem sido o agente dominante na relação das pessoas com o ambiente.
Face à infinitude de mares e oceanos poderíamos julgar que a água, aquela que providencia vida aos seres humanos, é um bem inesgotável. Hoje, sabemos que não o é. No azul oceânico do nosso planeta apenas 2,5% à água é doce (99% da qual é subterrânea), adequada para beber, para a agricultura e para a maioria dos usos industriais.
Um bem escasso, com uma distribuição geográfica pouco uniforme e sob o qual pendem ameaças crescentes.
(sapo. pt)