EB 2,3 Infante D. Fernando - Biblioteca

06/01/2020

6 de janeiro -Dia de Reis

Um bonito e rústico Presépio, da autoria da aluna Telma Rosa


Dia de comer Bolo Rei em Portugal e se abrirem as portas para ouvir cantar as Janeiras. 

A primeira e única vez que os Reis Magos (Gaspar, Baltazar e Melchior) aparecem na Bíblia é  no Evangelho segundo Mateus, o primeiro livro do Novo Testamento, no segundo capítulo da história descrita por este apóstolo. Os reis magos teriam sabido que “o rei dos judeus” havia nascido em Belém da Judeia (uma parte montanhosa no sul da atual Palestina, entre o Mar Morto e o Mar Mediterrâneo). Segundo a Bíblia, os magos tiveram um sinal divino sob a forma de uma estrela que lhes indicou o caminho até ao estábulo onde Jesus estaria abrigado
"E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra."

 Acontece que, antes de encontrarem a família sagrada, os reis magos tiveram um encontro com o rei de Israel, Herodes, que via o seu poder ameaçado pela chegada de Jesus Cristo, o messias, ao mundo. Herodes tentou enganar os reis magos pedindo-lhes que fossem adorar a Jesus, mas que voltassem ao palácio para lhe indicarem o caminho porque também ele quereria prestar homenagem ao bebé. Os reis magos concordaram, mas terão sido avisados em sonhos de que tinham sido enganados e, portanto, não voltaram para junto de Herodes.
Quando o rei percebeu que os reis magos não iriam voltar, terá tomado medidas mais extremas: mandou matar os primogénitos de todas as famílias em Belém com menos de dois anos. Jesus, ainda assim, terá ficado livre das ordens de Herodes porque um anjo apareceu a José e aconselhou-o a fugir para o Egito por tempo indeterminado. Mais tarde, o mesmo anjo enviou a família sagrada para Israel “porque já estão mortos os que procuravam a morte do menino”. José, Maria e Jesus fixaram-se em Nazaré e a história da Bíblia prossegue por lá.
in Observador.pt


"Adoração dos Magos", um quadro de Domingos Sequeira, pintado em 1828.


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