O cônsul de Portugal em Bordéus pôs a salvo 30 mil pessoas que fugiam à II Guerra Mundial e ao holocausto, passando vistos para a sua saída do país, contra as ordens de Salazar.
Muitos destes refugiados estiveram albergados na sua casa em Cabanas de Viriato, a 30 quilómetros de Viseu. Na Casa do Passal encontraram hospitalidade e aí aguardaram a partida para outros países. Nesse espaço viveu o cônsul de Bordéus até ao final da sua vida, repousando no cemitério local.
Muitos destes refugiados estiveram albergados na sua casa em Cabanas de Viriato, a 30 quilómetros de Viseu. Na Casa do Passal encontraram hospitalidade e aí aguardaram a partida para outros países. Nesse espaço viveu o cônsul de Bordéus até ao final da sua vida, repousando no cemitério local.
Durante anos o edifício esteve abandonado.
Em 2000 foi criada a Fundação Aristides de Sousa Mendes e, com os primeiros fundos, em 2001, a casa foi adquirida com o apoio financeiro do Ministério dos Negócios Estrangeiros a fim de ser recuperada e reclassificada como Casa-Museu.
A criação da Fundação foi essencial para representar a sua memória.
Uma década mais tarde, o edifício foi classificado como Monumento Nacional pela importância reconhecida ao espaço, por causa da história do homem que ali habitou e não tanto pela sua relevância arquitetónica.
Em abril de 2014, um movimento de cidadãos realizou um cordão humano para "salvar da ruína" a Casa do Passal. Uma iniciativa que surgiu para "acordar consciências" recordando que "a Casa do Passal continua a desmoronar-se com o tempo".
A Casa do Passal foi então alvo da primeira fase de obras, que visaram a sustentabilidade da estrutura e do telhado, concluídas em 2015.
Em 2000 foi criada a Fundação Aristides de Sousa Mendes e, com os primeiros fundos, em 2001, a casa foi adquirida com o apoio financeiro do Ministério dos Negócios Estrangeiros a fim de ser recuperada e reclassificada como Casa-Museu.
A criação da Fundação foi essencial para representar a sua memória.
Uma década mais tarde, o edifício foi classificado como Monumento Nacional pela importância reconhecida ao espaço, por causa da história do homem que ali habitou e não tanto pela sua relevância arquitetónica.
Em abril de 2014, um movimento de cidadãos realizou um cordão humano para "salvar da ruína" a Casa do Passal. Uma iniciativa que surgiu para "acordar consciências" recordando que "a Casa do Passal continua a desmoronar-se com o tempo".
A Casa do Passal foi então alvo da primeira fase de obras, que visaram a sustentabilidade da estrutura e do telhado, concluídas em 2015.
Até 2018 prevê-se que seja feita a recuperação do seu interior e a sua musealização.
Depois de reabilitada, a casa irá conter o espólio do cônsul que a Fundação tem estado a recolher e irá dar uma particular atenção à questão dos direitos humanos e à história das perseguições durante a II Guerra Mundial.
Fontes:
http://sol.sapo.pt/artigo/102761/cordao-humano-para-salvar-a-casa-de-aristides-de-sousa-mendes
http://aristidesdesousamendesea.blogspot.pt/2007_05_06_archive.htmlhttps://www.publico.pt/2014/04/03/sociedade/noticia/aristides-de-sousa-mendes-60-anos-depois-1630736
http://www.asbeiras.pt/2015/12/casa-de-aristides-sousa-mendes-em-cabanas-de-viriato-conquista-reconhecimento-internacional/
http://ensina.rtp.pt/artigo/a-casa-de-aristides-de-sousa-mendes/
Fotos retiradas do Google