Saint-Exupéry inspirou-se nas suas experiências pessoais de piloto: foi um dos pioneiros do voo noturno, assim como piloto de reconhecimento durante a 2º Guerra Mundial. Morreu em 1944, quando efetuava um voo sobre o Mediterrâneo.
As suas vivências em situações-limite, como aterragens forçadas ou o salvamento in extremis de um amigo que se despenhou, mas também a experiência mais quotidiana da solidão que um homem experimenta no ar, reforçaram a sua convicção de que haveria valores e ideais para além da lógica e do racionalismo capazes de permitir ao indivíduo encontrar-se a si mesmo e lutar pelo cumprimento do dever, pela fraternidade e pela consecução de um objetivo comum.
Fonte: "História do Século XX" década a década- 1940-1949 (vol 5)