Os alunos Pedro Drago (4.º A) e Violeta Desidério Jesus (5.º B) foram distinguidos com uma Menção Honrosa no Concurso "Uma Aventura ... Literária 2025" - Modalidade Texto.
Conforme previsto no regulamento, os discentes receberam um Diploma de Menção Honrosa e um livro da editora adequado à sua faixa etária. A entrega dos prémios ocorreu na biblioteca escolar no dia 26 de maio pelas mãos da professora bibliotecária. O momento foi vivido com grande entusiasmo e alegria.
O Grande
Tesouro
Não há muito
tempo, no México, um explorador português chamado Ivan, tem a missão de
descobrir e trazer o tesouro de um antigo templo Maia.
Ao entrar no
templo, viu um enigma cuja resolução o faria viajar até Nova Iorque. Percebeu
então, que para conseguir entrar no templo teria primeiro de fazer uma viagem.
Regressou ao
hotel, sujo e desanimado. Ponderou desistir, mas tomou um longo banho e pensou:
Não posso desistir, isso é para os fracos! Agarrou, então, os seus livros Maias
para ver se descobria uma pista. Por onde começaria a procurar em Nova Iorque?
Ele leu,
leu, leu… até que descobriu uma pista, que revelava que, algures no meio do
rio, onde antes era um templo menor, estava agora, a Estátua da Liberdade.
Como haveria
ele de escavar debaixo da estátua?
Resolveu,
então, que, depois de uma merecida noite de sono, iria apanhar o avião para a
Nova Iorque.
Ao chegar à
“cidade que nunca dorme”, dirigiu-se aos arquivos secretos para investigar mais
sobre a cidade antiga e a construção da Estátua da Liberdade. Descobriu que
esta foi construída em Paris e que a sua estrutura em aço fora desenhada por
Gustave Eiffel. Descobriu também, que havia sido deixado um acesso às galerias subterrâneas
que existiam há milhares de anos. Saiu a correr do seu quarto de hotel entusiasmado
com a sua descoberta. Apanhou um táxi amarelo e dirigiu-se para o porto.
Ao chegar à
“Ilha da Liberdade” ficou impressionado com a beleza da colossal estátua! Mostrou
a sua autorização do governo dos Estados Unidos e o segurança acompanhou-o às
galerias subterrâneas. Após percorrer apertados túneis de pedra, descobriu
ruínas do templo menor e um baú com um papiro em muito mau estado, mas onde
conseguia ler a solução do enigma: “NO SOL ESTÁ A RAZÃO DO CAMINHO DA VIDA”.
De volta ao
México e ao templo Maia, procurou pela imagem de Kinich Ahan – Deus do Sol – e
esta indicou-lhe a localização da porta de entrada do templo. Finalmente,
conseguiu entrar no templo! O seu empenho foi recompensado. Uma enorme sala
cheia de estátuas de ouro e jóias preciosas aguardavam por ele! Ele e todo o
mundo poderiam apreciar a arte Maia.
Ele era um
homem realizado.
Ao começar a
apreciar uma estátua de Itzmaná – Deus do Universo – descobre uma nova pista,
parece que a aventura não vai acabar aqui…
Pedro Drago, 4.ºA
Uma Aventura no Submarino
Ao chegar à gelataria, estavam dois
homens a conversar sobre um submarino disponível para visitar. Ao ouvir aquela
conversa, os quatro amigos olharam uns para os outros. Comeram o gelado e os
homens ainda ali estavam. Antes de saírem, foram falar com os senhores que lhes
deram mais informações sobre o submarino.
- Vou perguntar aos meus pais se posso
ir visitar por dentro o submarino. - disse a Helena.
- Eu também vou perguntar à minha mãe!
- acrescentou a Ana.
- Tenho quase a certeza de que os meus
pais me vão deixar ir conhecer o submarino. – comentou o Pedro.
- Penso que o meu pai me vai deixar ir.
– referiu o João.
Após os amigos conversarem despediram-se
e foram para casa falar com os respetivos pais.
Os pais da
Helena deixaram-na ir. O pai do João e os pais do Pedro também permitiram que
eles fossem. Já a mãe da Ana deixou-a ir, mas com a condição de ela não se meter
em sarilhos.
No dia seguinte, os amigos
encontraram-se à porta de casa do João. Quando chegaram a casa dele a Ana disse:
- A minha mãe não quer que eu me meta em
sarilhos.
- Não te preocupes com isso, não irá
acontecer, pois é só uma visita. – respondeu a Helena.
Os quatro amigos preparavam-se para
entrar no submarino quando vêm os homens que conheceram na gelataria. Leram os
seus nomes nos crachás de identificação: um, chamava-se Gilberto; o outro, era
o Alfredo.
- Como é grande este submarino! – referiu
a Ana.
- Pois é, mas não é dos maiores. – comentou
o senhor Gilberto.
- A sério!? Não parece nada. – disse o
Pedro.
- Sim, há muito maiores. Este só tem 68
metros e alguns têm mais de cem. – informou o senhor Alberto.
O João olhou à sua volta e perguntou:
- Como é que não se confundem com
tantos botões?
- Nós também não sabemos como funcionam
os botões, porque não somos marinheiros, mas se quiserem podemos levar-vos até ao
marinheiro Teodoro. – propôs o Alfredo.
- Sim, gostaríamos muito. – responderam
em coro.
Foram ter com o marinheiro Teodoro.
Assim que possível o marinheiro deu-lhes
toda a atenção.
Enquanto lhes mostrava o submarino, o
João retornou a perguntar:
- Como é que não se confunde com tantos
botões?
- Não me confundo porque estudei
bastante e tive apoio dos meus superiores. – respondeu o marinheiro Teodoro.
Sem querer, a Helena tocou num botão e
acionou os alarmes do submarino. Ao acionar o alarme, todas as entradas e
saídas do submarino se fecharam e toda a gente ficou presa lá dentro. Ninguém
entrou em pânico, mas a Helena assustou-se. Rapidamente o marinheiro resolveu a
situação, mas a Helena ficou envergonhada e pediu muitas desculpas ao
marinheiro Teodoro.
De regresso a casa, os quatro amigos
fizeram comentários de tão satisfeitos que estavam. Tinham uma aventura para
contar aos pais em casa e aos colegas na escola.
Violeta Desidério Jesus, n.º 21, turma: 5.ºB
A aluna Ariana Gago, do 5.º B, obteve o 2.º Lugar na Modalidade Desenho (trabalhos individuais). Irá receber no dia 5 de junho, no espaço da Leya, da Feira do Livro de Lisboa, o merecido prémio e Diploma.
A Professora Bibliotecária agradece o interesse e a participação de todos os alunos do 1.º e do 2.º ciclo envolvidos no Concurso Uma Aventura ... Literária 2025 (foram 68 os trabalhos enviados a concurso) e felicita os alunos premiados.
Para o ano há mais e vamos, sem dúvida, voltar a concorrer. 🙋
A PB: Celina Alves