EB 2,3 Infante D. Fernando - Biblioteca

30/05/2025

Premiados no Concurso "UMA AVENTURA LITERÁRIA... 2025"

 Os alunos Pedro Drago (4.º A) e Violeta Desidério Jesus (5.º B) foram distinguidos com uma Menção Honrosa no Concurso "Uma Aventura ... Literária 2025" - Modalidade Texto.

Conforme previsto no regulamento, os discentes receberam um Diploma de Menção Honrosa e um livro da editora adequado à sua faixa etária. A entrega dos prémios ocorreu na biblioteca escolar no dia 26 de maio pelas mãos da professora bibliotecária. O momento foi vivido com grande entusiasmo e alegria.


O Grande Tesouro

Não há muito tempo, no México, um explorador português chamado Ivan, tem a missão de descobrir e trazer o tesouro de um antigo templo Maia.

Ao entrar no templo, viu um enigma cuja resolução o faria viajar até Nova Iorque. Percebeu então, que para conseguir entrar no templo teria primeiro de fazer uma viagem.

Regressou ao hotel, sujo e desanimado. Ponderou desistir, mas tomou um longo banho e pensou: Não posso desistir, isso é para os fracos! Agarrou, então, os seus livros Maias para ver se descobria uma pista. Por onde começaria a procurar em Nova Iorque?

Ele leu, leu, leu… até que descobriu uma pista, que revelava que, algures no meio do rio, onde antes era um templo menor, estava agora, a Estátua da Liberdade.

Como haveria ele de escavar debaixo da estátua?

Resolveu, então, que, depois de uma merecida noite de sono, iria apanhar o avião para a Nova Iorque.

Ao chegar à “cidade que nunca dorme”, dirigiu-se aos arquivos secretos para investigar mais sobre a cidade antiga e a construção da Estátua da Liberdade. Descobriu que esta foi construída em Paris e que a sua estrutura em aço fora desenhada por Gustave Eiffel. Descobriu também, que havia sido deixado um acesso às galerias subterrâneas que existiam há milhares de anos. Saiu a correr do seu quarto de hotel entusiasmado com a sua descoberta. Apanhou um táxi amarelo e dirigiu-se para o porto.

Ao chegar à “Ilha da Liberdade” ficou impressionado com a beleza da colossal estátua! Mostrou a sua autorização do governo dos Estados Unidos e o segurança acompanhou-o às galerias subterrâneas. Após percorrer apertados túneis de pedra, descobriu ruínas do templo menor e um baú com um papiro em muito mau estado, mas onde conseguia ler a solução do enigma: “NO SOL ESTÁ A RAZÃO DO CAMINHO DA VIDA”.

De volta ao México e ao templo Maia, procurou pela imagem de Kinich Ahan – Deus do Sol – e esta indicou-lhe a localização da porta de entrada do templo. Finalmente, conseguiu entrar no templo! O seu empenho foi recompensado. Uma enorme sala cheia de estátuas de ouro e jóias preciosas aguardavam por ele! Ele e todo o mundo poderiam apreciar a arte Maia.

Ele era um homem realizado.

Ao começar a apreciar uma estátua de Itzmaná – Deus do Universo – descobre uma nova pista, parece que a aventura não vai acabar aqui…

                                                                                                                                                                                  Pedro Drago, 4.ºA 




Uma Aventura no Submarino

 Certo dia, depois do almoço, quatro amigos encontraram-se para comer um gelado na praia. A Helena e o Pedro chegaram primeiro. Passado alguns minutos, chegou a Ana com o seu cão Caramelo. Logo a seguir, apareceu o João.

         Ao chegar à gelataria, estavam dois homens a conversar sobre um submarino disponível para visitar. Ao ouvir aquela conversa, os quatro amigos olharam uns para os outros. Comeram o gelado e os homens ainda ali estavam. Antes de saírem, foram falar com os senhores que lhes deram mais informações sobre o submarino.

         - Vou perguntar aos meus pais se posso ir visitar por dentro o submarino. - disse a Helena.

         - Eu também vou perguntar à minha mãe! - acrescentou a Ana.

         - Tenho quase a certeza de que os meus pais me vão deixar ir conhecer o submarino. – comentou o Pedro.

         - Penso que o meu pai me vai deixar ir. – referiu o João.

         Após os amigos conversarem despediram-se e foram para casa falar com os respetivos pais.

 Os pais da Helena deixaram-na ir. O pai do João e os pais do Pedro também permitiram que eles fossem. Já a mãe da Ana deixou-a ir, mas com a condição de ela não se meter em sarilhos.

         No dia seguinte, os amigos encontraram-se à porta de casa do João. Quando chegaram a casa dele a Ana disse:

         - A minha mãe não quer que eu me meta em sarilhos.

         - Não te preocupes com isso, não irá acontecer, pois é só uma visita. – respondeu a Helena.

         Os quatro amigos preparavam-se para entrar no submarino quando vêm os homens que conheceram na gelataria. Leram os seus nomes nos crachás de identificação: um, chamava-se Gilberto; o outro, era o Alfredo.

         - Como é grande este submarino! – referiu a Ana.

         - Pois é, mas não é dos maiores. – comentou o senhor Gilberto.

         - A sério!? Não parece nada. – disse o Pedro.

         - Sim, há muito maiores. Este só tem 68 metros e alguns têm mais de cem. – informou o senhor Alberto.

         O João olhou à sua volta e perguntou:

         - Como é que não se confundem com tantos botões?

         - Nós também não sabemos como funcionam os botões, porque não somos marinheiros, mas se quiserem podemos levar-vos até ao marinheiro Teodoro. – propôs o Alfredo.

         - Sim, gostaríamos muito. – responderam em coro.

         Foram ter com o marinheiro Teodoro.

         Assim que possível o marinheiro deu-lhes toda a atenção.

         Enquanto lhes mostrava o submarino, o João retornou a perguntar:

         - Como é que não se confunde com tantos botões?

         - Não me confundo porque estudei bastante e tive apoio dos meus superiores. – respondeu o marinheiro Teodoro.

         Sem querer, a Helena tocou num botão e acionou os alarmes do submarino. Ao acionar o alarme, todas as entradas e saídas do submarino se fecharam e toda a gente ficou presa lá dentro. Ninguém entrou em pânico, mas a Helena assustou-se. Rapidamente o marinheiro resolveu a situação, mas a Helena ficou envergonhada e pediu muitas desculpas ao marinheiro Teodoro.

         De regresso a casa, os quatro amigos fizeram comentários de tão satisfeitos que estavam. Tinham uma aventura para contar aos pais em casa e aos colegas na escola.

 

Violeta Desidério Jesus, n.º 21, turma: 5.ºB


A aluna Ariana Gago, do 5.º B, obteve o 2.º Lugar na Modalidade Desenho (trabalhos individuais). Irá receber no dia 5 de junho, no espaço da Leya, da Feira do Livro de Lisboa, o merecido prémio e Diploma.





A Professora Bibliotecária agradece o interesse e a participação de todos os alunos do 1.º e do 2.º ciclo envolvidos no Concurso Uma Aventura ... Literária 2025 (foram 68 os trabalhos enviados a concurso) e felicita os alunos premiados.

Para o ano há mais e vamos, sem dúvida, voltar a concorrer. 🙋

A PB: Celina Alves